ANNONACEAE

Cymbopetalum brasiliense Vell.) Benth. ex Baill.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Cymbopetalum brasiliense (ANNONACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

6.991.109,067 Km²

AOO:

272,00 Km²

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Cymbopetalum brasiliense é a espécie mais bem distribuída do gêneroocupando áreas disjuntas de Trindade, Venezuela, e Guianas (Murray, 1993 apud Braun, 2010). No Brasil ocorre nos Estados de Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Acre, Rondônia, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (Maas et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012

Avaliador: Tainan Messina

Revisor: Miguel d'Avila de Moraes

Categoria: LC

Justificativa:

?A espécie é amplamente distribuída, ocorrendo em diversos Estados brasileiros.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Possui como nomes populares: "envira-da-mata", "pirayauara-kiynha", "rudirimo-xurumici" (Maas et al., 2012).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Não

Detalhes:

População:

Flutuação extrema: Sim

Detalhes: Em uma área em regeneraçãode 10,72 ha no Jardim Botânico do Recife, foram estimados 1000 ind./ha. em áreade invasão de jaqueira e 1333 ind./ha em área preservada (Silva et al., 2011). ReservaBiológica de Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, foram amostrados dois indivíduos (8ind./ha) (Neves; Peixoto, 2008). Pessoa (2008) amostrou um indivíduo na ReservaBiológica de Una, BA. Na Mata da Cachoeira do Rio Grande, Bocaina de Minas, MG,encontraram-se quatro indivíduos (Carvalho et al., 2005).

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica

Fitofisionomia: Desenvolve-se em áreas florestais a até 250 m de alt. (Maas et al., 2001).

Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland

Detalhes: Arvoreta de 1 a 5 mde altura. Folhas elípticas a obovadas. Flores pendentes. Frutos monocárpicoscom sementes com arilo laranja a vermelho (Maas et al., 2001).Espécies clímax dependente de sombra. Dispersa por aves (Pereira, 2006). Polinizada por besouros (Braun, 2010). Desenvolve-se em áreas florestais a até 250 m de alt. (Maas et al., 2001). Espécie perene, monoclina (Lobão, com. pess.).

Ameaças (1):

Estresse	Ameaça	Declínio	Tempo	Incidência	Severidade
	9.5 Low densitie
Apesar da distribuição da espécie ser ampla ocorrem em populações reduzidas sendo considerada espécie rara (Lobão, com. pess.)

Ações de conservação (2):

Ação	Situação
4.4 Protected areas	on going
Ocorre em áreasprotegidas como a Estação Biológica de Caratinga (EBC), e Parque Estadual doRio Doce (PERD) em Minas Gerais (Gonçalves; Lombardi, 2004), Reserva Biológicade Poço das Antas, SilvaJardim, RJ (Neves; Peixoto,2008). Em Minas Gerais foram amostrados oito indivíduos em Floresta EstacionalSemidecidual e quatro indivíduos em Floresta Ombrófila (Silva et al., 2008). ReservaBiológica de Una, BA (Pessoa, 2008).

Ação

Situação

4.4 Protected areas

on going

Ocorre em áreasprotegidas como a Estação Biológica de Caratinga (EBC), e Parque Estadual doRio Doce (PERD) em Minas Gerais (Gonçalves; Lombardi, 2004), Reserva Biológicade Poço das Antas, SilvaJardim, RJ (Neves; Peixoto,2008). Em Minas Gerais foram amostrados oito indivíduos em Floresta EstacionalSemidecidual e quatro indivíduos em Floresta Ombrófila (Silva et al., 2008). ReservaBiológica de Una, BA (Pessoa, 2008).

Ação	Situação
1.2.1.2 National level	on going
"Em perigo" (EN), segundo a Lista vermelha daflora de Minas Gerais (COPAM-MG, 1997).